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domingo, 24 de março de 2013

Fotógrafo americano usa raios x para criar imagens artísticas de câmeras


O fotógrafo americano Blake Billings, radicalizado em Memphis no estado do Tennessee, tem uma produção artística especializada na arquitetura da cidade, no rico cenário musical e nos grandes eventos matrimoniais da região. O que tem diferenciado o artista local, porém, é sua galeria de imagens feitas com uma máquina de raio x.
Entre os objetos reproduzidos por Blake nessa especialidade encontram-se itens comuns como pedras, conchas, canetas, mãos e outras partes do corpo, mas o destaque mesmo fica por conta dos equipamentos tecnológicos vistos através do raio x.
O artista utilizou a sua própria coleção de câmeras fotográficas, além do seu iPod, para a produção das imagens. O efeito visual das fotografias depende muito de como estão estruturados os espaços internos dos objetos.

Fotógrafo americano usa raios x para criar imagens artísticas de câmeras
Leica 

Fotógrafo americano usa raios x para criar imagens artísticas de câmerasPanasonic Lumix 
Fotógrafo americano usa raios x para criar imagens artísticas de câmeras
Horizon 

Fotógrafo americano usa raios x para criar imagens artísticas de câmeras
Konica Hexar 

sexta-feira, 8 de março de 2013

PC ou MAC?





Tentaremos nessa nova postagem ajudá-los a decidir, afinal, o que escolher PC ou Mac? Esse artigo que vocês irão ler foi retirado do site da Intel onde eles dão sua opinião a respeito.


Custo

Para muitas pessoas, o custo é fundamental. A tempos atrás os PCs dominaram o mercado em decorrência de seu valor mais acessível, com Macs que variam de $ 100 a $ 500 a mais do que um PC se comparado. Agora, esta diferença de preço tem diminuído significativamente. No entanto, você vai notar algumas características-chave que os Macs tendem a faltar, a fim de proporcionar um preço mais baixo: memória e espaço no disco rígido.

Memória

A maioria dos PCs tem em qualquer lugar a partir de 2 GB a 8 GB de memória RAM em laptops e desktops, enquanto que os Macs têm geralmente apenas 1 GB a 4 GB. Tenha em mente, isto é para os modelos padrão não, ordens personalizadas.


HD


Macs normalmente têm menores discos rígidos do que computadores. Isso pode ser porque alguns arquivos do Mac e aplicações são um pouco menores do que suas contrapartes do PC. Em média, você ainda vai ver diferenças de preços de várias centenas de dólares entre Macs e PCs se compara-los​​. Em um orçamento o PC ganhará.Mesmo assim ainda existem alguns pontos que pode fazer o Mac tornar-se mais interessante.


Estabilidade

Nos últimos anos, os PCs eram conhecidos a falhar, e os usuários poderiam obter a "tela azul", mas a Microsoft fez seus sistemas operacionais mais confiáveis ​​nos últimos anos. Por outro lado, hardware e software Mac tendem a ser estáveis ​​e falhas ocorrem raramente.

Compatibilidade

Ao contrário de um PC, um Mac também pode executar o Windows. Se você quer ter uma combinação de Mac e PC, um Mac é a sua melhor opção.
 
Disponibilidade


Macs são exclusivos para a Apple. Isso significa que, na maior parte, os preços e as características são o mesmo, não importa onde você compra. Isso limita a disponibilidade Mac. No entanto, com as novas lojas da Apple, é ainda mais fácil de comprar Macs e acessórios Mac. Quaisquer atualizações ou reparos só pode ser feito por um centro autorizado de suporte da Apple.

PCs, por outro lado, estão disponíveis a partir de uma ampla gama de varejistas e fabricantes. Isso significa mais personalização, uma gama mais ampla de preço para todos os orçamentos, reparos e upgrades disponíveis na maioria das lojas de eletrônicos e fabricantes. Também torna mais fácil para o usuário doméstico para realizar atualizações e reparos em si, como as peças são fáceis de encontrar.


Software
 
Praticamente todos os softwares que rodam em PC também rodam em Mac. Atualmente encontramos até mesmo o Pacote Office para Mac, o que demonstra uma flexibilidade bem grande neste aspecto.


Conclusão
 

No final das contas quem irá decidir será seu bolso e seu gosto. Sabemos que em muitos aspectos um Mac faz toda a dirença ainda mais quando se trata de áreas como fotografia e designer, porém, principalmente tratando-se de Brasil, ainda é uma equipamento muito cara de adquirir. Se você fizer um comparativo , como o valor que se compraria um Mac, daria para personalizar um Mega PC, com muita memória, muito processamento, muito espaço em disco, e que nao deixaria nada a desejar a seu maior rival, Mac.

Fonte:http://www.intel.com/content/www/us/en/tech-tips-and-tricks/pc-vs-mac-the-big-debate.html

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O fim de uma era: câmera promete revolucionar a fotografia e acabar com imagens em JPEG


O fim de uma era: câmera promete revolucionar a fotografia e acabar com imagens em JPEG


O JPEG ou JPG é, sem dúvida, um dos formatos de arquivos mais utilizados na atualidade. Ele funciona como uma forma de compressão de imagens, permitindo que os arquivos ocupem menos espaço em HDs e cartões de memória. Agora, a criação de um novo sistema de captura de imagens pode fazer com que o formato tenha seus dias contados.
John Hunt e uma equipe de pesquisas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, desenvolveram uma forma de comprimir a imagem durante a própria captura. Para ficar um pouco mais simples de entender, o mecanismo deixaria de comprimir o arquivo em si, mas sim criaria uma imagem já “filtrada”, mais leve e sem perder a qualidade.
O equipamento utiliza um tipo específico de lente e dispensa componentes mecânicos, como o obturador da máquina e até o sensor de imagem em câmeras digitais, o CCD. O sistema promete ser mais eficiente, versátil e muito mais barato do que os equipamentos atuais.

Como funciona?


O projeto cria um sensor com metamateriais semelhantes aos utilizados em pesquisas para a criação de mantos da invisibilidade, por terem propriedades especiais na forma de reação à luz. Isso é o que permite que próprio sensor seja responsável por substituir as lentes, captando as imagens.

O fim de uma era: câmera promete revolucionar a fotografia e acabar com imagens em JPEG


O sensor criado dessa forma é um tipo de laminado fino, com dezenas de linhas formadas por quadrados de cobre. Esses pontos de cobre funcionam como antenas e cada um é ajustado para captar diferentes ondas de luz.
As antenas conseguem captar distintas frequências de luz, captando detalhes ainda mais nítidos da cena. De forma oposta ao sistema atual, a captação de imagens não se preocupa com o tamanho do arquivo final, mas sim em preservar o conteúdo de cada fotografia.
Para isso, os próprios pontos de cobre eliminam as frequências de luz desnecessárias para completar o conteúdo da fotografia. É essa filtragem e eliminação de informações desnecessárias que cria a compressão da foto, diretamente do sensor da câmera, sem precisar de qualquer mecanismo ou hardware para a tarefa.

Vantagens do sistema


O fim de uma era: câmera promete revolucionar a fotografia e acabar com imagens em JPEG 

Nos testes feitos pela equipe da Universidade de Duke, os protótipos foram capazes de capturar imagens e reconstruir as cenas em um computador de forma tão veloz que elas foram processadas e transmitidas em tempo real, sem precisar de qualquer processo específico de pós-compressão.
Além da velocidade, o sistema permite que a captação de imagens seja mais barata e versátil. As inovações não se resumem ao mercado de câmeras digitais, já que os desenvolvedores apontam que o sistema também traria benefícios para outros equipamentos que utilizam a luz para captar imagens, como máquinas de raio x.
O projeto é bastante inovador, mas ainda não saiu da fase de protótipos feitos para os primeiros testes, por isso é impossível ter uma previsão de tempo até que o sistema possa ser comercializado.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Câmeras Pentax sobrevivem a tempestades de areia e temporais






Enquanto as câmeras da marca Pentax carregam a fama de resistentes, faltava um bom teste para comprovar a sua eficácia em resistir aos mais diversos contratempos. Pensando nisso, o soldado norte-americano (e grande fã da marca) Alex Jansen decidiu realizar um teste diretamente do Afeganistão, onde está servindo.
Dono de duas câmeras DSLR, as Pentax K-5 e K-7, Jansen primeiramente as enterra na areia para depois lavá-la por alguns segundos (que parecem intermináveis) em um dos chuveiros da base do exército.
Apesar de toda a situação desesperadora, as duas câmeras resistem bem às adversidades e, como bem demonstra Jensen ao final do vídeo, funcionam perfeitamente sem maiores problemas. Vale o investimento.


Fujifilm anuncia câmeras fotográficas com superzoom


Fujifilm anuncia câmeras fotográficas com superzoom


Todo mundo adora fotografias de altíssima qualidade, mas não são todos que conseguem produzi-las com suas câmeras. Um dos grandes motivos para isso está na dificuldade em operar uma câmera digital profissional ou semiprofissional, que são equipadas com uma grande quantidade de botões e funções. Mas a Fujifilm possui uma linha de câmeras que facilita a vida dos consumidores.
Trata-se da Fujifilm S Series, que chega à linha 2013 com vários novos modelos. A principal câmera dessa nova série é a HS50EXR, que oferece zoom óptico de 42 vezes para os novos fotógrafos — controlado de maneira manual, o que torna a experiência muito mais precisa. Também é possível deixar o foco manual, mas isso exige um pouco mais de habilidade dos usuários.
Também há um modelo bem similar ao HS50EXR, o HS35EXR, que apresenta zoom óptico de “apenas” 30 vezes. Por fim, o modelo Finepix SL1000 apresenta zoom óptico de 50 vezes, que pode ser dobrado com o zoom digital. O preço para as câmeras HS35EXR e Finepix SL1000 é de US$ 400 para cada uma. Ao mesmo tempo, a flagship HS50EXR chegará ao mercado por US$ 550. Todas chegam às lojas no final de março.


Efeito envelhecimento no Photoshop CS6


Antes de começar, é sempre importante duplicar (CMD + J ou CTRL + J) a camada Background para mantermos sempre uma cópia da original. Com a cópia selecionada, vamos ao menu Filter > Filter Gallery...





No Filter Gallery, vamos no submenu Texture e escolheremos Grain. No caso, escolhi o tipo Sprinkles. Os valores de intensidade dependerão do tamanho do arquivo, visando um resultado como mostrado abaixo:




Agora vamos inserir um tom envelhecido: Menu Image > Adjustments > Hue/Saturation




Ative a opção Colorize e insira os valores conforme mostrado abaixo:




Agora, vamos inserir uma moldura branca. Para isso, selecione a imagem inteira: Menu Select > All (CMD + A ou CTRL + A)



Agora vamos fazer o seguinte: Menu Select > Modify > Border




Esse valor também dependerá do tamanho da imagem. Na minha, inseri 80 px.



Teremos o seguinte resultado:




Agora vamos suavizar essa seleção: Menu Select > Modify > Feather:







Com a seleção feita, vamos preencher de branco: Edit > Fill:




Em Contents, vamos escolher uma cor:




Agora basta desfazer a seleção (atalho CMD + D ou CTRL + D) e achatar a imagem:




Como editar várias fotos de uma só vez no Camera Raw


No Adobe Camera Raw, é possível fazer a edição em uma foto e sincronizar essa edição com outras, sejam 10, 50 ou 100 fotos. É muito simples, vamos lá!

Fiz uma seleção de 10 fotos para tratar. Lembre-se que todas as fotos foram feitas com a mesma iluminação. Escolhi uma delas e abri no Adobe Camera Raw:

Foto original aberta no Adobe Camera Raw


O primeiro passo é fazer os ajustes globais necessários, que terão efeito sobre todas as imagens. Ou seja, não posso aplicar ajustes locais como o Adjustment Brush ou o Spot Removal.
Edições na aba Basic

Aumento de contraste pela aba Tone Curve
Inserção de cor através do Split Toning

Inserção de vinheta na aba Effects

Feita essas edições, clicaremos em Done para aplicar os ajustes. 



No Adobe Bridge, com a foto editada selecionada, vamos copiar essas edições através do menu Edit > Develop Settings > Copy Camera Raw Settings


Agora, vamos selecionar todas as outras fotos em que serão aplicadas a mesma edição:


Para fazer a aplicação, vamos em Edit > Develop Settings > Paste Camera Raw Settings... 


Uma janela irá se abrir com mais opções. Então, vamos ativar apenas os itens que queremos copiar, que foram os itens editados:

Clique em Ok, e pronto! Todas as imagens têm agora a mesma configuração!



Bem mais fácil e rápido. Isso ajuda muito caso você tenha uma sessão de fotos com as mesmas configurações como: balanço de branco, iso, abertura etc...

Como abrir arquivos JPEG no Camera RAW

No Adobe Bridge, ao clicar duas vezes num arquivo JPEG, por padrão ele será carregado no Photoshop. Porém, também podemos editar arquivos JPEG no Adobe Camera Raw. Veja como:

Com a foto selecionada, vamos ao menu File > Open in Camera Raw (ou com o atalho CMD + R para MAC ou CTRL + R para Windows)





Pronto, agora pode começar a editar suas imagens no camera Raw.

Golden Effect no Photoshop



Veja nessa dica como aplicar um efeito de cor bem interessante em suas fotografias através do Filtro Curvas!

Primeiro, vamos inserir um layer de ajuste com o filtro "Curves":




Nas opções de CANAIS do filtro, vamos escolher o canal GREEN e alterar as áreas de sombras, como mostrado abaixo:


O próximo passo será alterar o canal BLUE, trazendo tons de amarelo:

E o resultado:



Mais um exemplo:



Fica ai a dica de como aplicar um efeito diferenciado e interessante em suas fotos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nova lente da Nikon custa "apenas" 18 mil dólares



Nikon é uma das fabricantes de câmeras e acessórios mais famosas em todo o planeta. Muito disso se deve não só à qualidade de seus produtos, mas também aos investimentos em inovações realizados pela companhia – que curte trazer novidades todos os anos.
Um dos lançamentos da empresa para o começo de 2013 é a sua nova lente AF-S NIKKOR 800mm f/5.6E FL ED VR. Contudo, pelo menos dessa vez, todo o barulho do anúncio não acontece somente devido aos recursos apresentados, mas principalmente pelo preço de mercado da lente: cerca de 18 mil dólares (aproximadamente 36 mil reais no câmbio atual).
De acordo com a Nikon, essa é a lente mais longa de toda a linha NIKKOR. Entre os seus recursos estão a estabilização de imagens em quatro tempos, a eliminação de vibração e ruídos e o chamado "Silent Wave Motor" (SWM), que ajuda o autofoco, tornando-o mais rápido e exato.
Além disso, a AF-S NIKKOR 800mm f/5.6E FL ED VR conta com uma espécie de segunda lente incluída e que pode ser montada junto ao equipamento. Chamada de AF-S Teleconverter TC800-1.25E ED, ela permite que você tire fotos a distâncias nunca antes conseguidas, isso, é claro, aproveitando os ajustes específicos da lente principal. Com ela, a "distância focal" é expandida para até 1000 mm.
Apesar de tantos recursos e inovações, o preço de 18 mil dólares tem sido contestado em vários fóruns especializados, afinal de contas, com toda essa grana você pode comprar diversos outros equipamentos – inclusive uma câmera dedicada exclusivamente às fotos de longa distância (ou mesmo um telescópio).



Kodak não perde as esperanças


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A concordata pode ser a chance da empresa pioneira nas tecnologias digitais se reerguer
Nesta semana, após avaliar a situação da Eastman Kodak, empresa pioneira em tecnologia de câmeras digitais, a corte falimentar de Nova York aprovou o financiamento de U$ 844 milhões da empresa. Há aproximadamente um ano a Kodak,  com mais de 130 anos no mercado, pedia concordata como medida de proteção contra falência.
Deste valor, U$ 375 milhões já tinham sido anunciados, ou seja, outros U$ 455 foram oficializados nesta semana, ambos garantidos por detentores de títulos de dívida da empresa. Uma das obrigações da Kodak incluía a venda de patentes do portfólio por U$ 500 milhões ou mais,  meta que foi atingida ao concluir a venda para a Intellectual Ventures e o consórcio RPX, que reúne empresas como Adobe, Apple e Fujifilm, pelo valor de U$ 525 milhões.
Durante o ano de 2012, a empresa tomou várias medidas de reestruturação a fim de conseguir o financiamento com o governo norte americano. Assim, cortou gastos e vagas de trabalho, vendeu boa parte de suas patentes de tecnologia e saiu de alguns mercados, como o de impressão.
Com isso, os administradores da empresa estão confiantes em reerguer a empresa até meados de 2013.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Nikon D4

Concebida para deitar por terra os limites e concretizar todas as oportunidades de disparo, esta câmara de formato FX profissional traz consigo novos níveis de qualidade de imagem, velocidade e precisão tanto em termos de fotografia como de vídeo.
Equipada com um sensor de formato FX de 16,2 megapixéis, ISO fenomenalmente elevada e o poderoso motor de processamento de imagem EXPEED 3 da Nikon, esta oferece um desempenho sem compromissos e uma versatilidade sem rival em condições ambientais e de iluminação extremas.
Com a Nikon D4, lançámos o que de mais recente se faz em fotografia,” afirma Dirk Jasper, Gestor de Produtos de Professional Products, Nikon Europe. “Se for um fotógrafo no topo da carreira, então necessita de uma câmara que nunca o deixe ficar mal – e essa câmara é a Nikon D4. A Nikon D4 foi concebida para expandir limites, assim como os fotógrafos que a vierem a utilizar o fazem ao expandir os limites diariamente no seu trabalho.
Nikon D41 A Nikon D4   Concebida para expandir os limites

Concebida para fornecer uma integridade de imagem fantástica nas condições de iluminação mais diversificadas, a D4 oferece um desempenho fps espantosamente rápido e estabelece um novo padrão em desempenho de baixo ruído. O sensor CMOS de formato FX (em ecrã completo) de 16,2 megapixéis com leitura de canal rápida proporciona até 11 fps – mais rápido que qualquer outra câmara Nikon.
Imagens de qualidade espantosa com baixo ruído e ampla gama dinâmica podem ser conseguidas mesmo com sensibilidades ISO elevadas graças ao desenho de redução de ruído otimizado e ao processamento de sinal A/D de 14 bits integrado no sensor. A gama ISO fenomenal estabelece um novo padrão de ISO12800 e aumenta a gama mais um EV para fazer de ISO 100 a norma. Para condições de maiores desafios, sensibilidades equivalentes ISO 50 e ISO 204,800 tornam a D4 na câmara de eleição para fotógrafos que geralmente enfrentam desafios de iluminação extremos.

Motor de processamento de imagem EXPEED 3 super ampliado

Graças ao motor de processamento de imagem EXPEED 3 de próxima geração da Nikon, a D4 realiza facilmente tarefas exigentes em termos de dados sem sacrificar a velocidade e a qualidade a que os profissionais estão acostumados. O processamento de imagem de 16 bits de velocidade elevada segue a conversão A/D de 14 bits para proporcionar imagens JPG prontas para envio diretamente a partir da câmara. O desempenho nunca é comprometido, mesmo ao realizar as tarefas mais intensas em termos de dados. As imagens apresentam uma cor fiel e bem saturada e uma profundidade natural. Mesmo ao fotografar com iluminação reduzida com sensibilidades ISO elevadas, a redução de ruído de desempenho comprovado e inteligente da câmara reduz o ruído sem degradar a nitidez da imagem.
Nikon D4 Back 450x429 A Nikon D4   Concebida para expandir os limites

Vídeo de qualidade de difusão

Para profissionais cujo fluxo de trabalho exige vídeo, a D4 oferece toda a flexibilidade necessária para uma ampla variedade de aplicações de filmagem. Trata-se de filmagem em formato grande no seu melhor, com uma variedade abrangente de fotogramas por segundo.
Fotogramas por segundo: Vídeos Full HD (1080p) podem ser gravados em opções de 30p, 25p e 24p, com opções de 60p, 50p, 30p e 25p disponíveis a 720p. Os clipes de vídeo podem ter até cerca de 30 minutos de duração (cerca de 29:59 min.).
Modo de área múltipla: Gravação Full HD (1080p) possível em formatos baseados em FX e DX bem como em recorte Full HD original (1920×1080).
Controlo de áudio de alta fidelidade: respondendo às reações do setor, a D4 introduz novas possibilidade para a gravação de áudio D-SLR, permitindo que os seus vídeos soem tão bem como o seu aspeto. Para além da entrada para microfone estéreo externo, uma saída de áudio para auscultadores externos permite-lhe a sintonização fina do áudio em isolamento.
Saída HDMI não comprimida: para aqueles que necessitam da mais pura saída de vídeo para edição de qualidade profissional, a D4 oferece a possibilidade de saída de visualização em direto não comprimida para gravadores e monitores externos. A primeira vez que tal é possível numa câmara SLR; os dados são fornecidos a 1080i (Full HD) com o tamanho de imagem e velocidade de disparo designados. A saída de dados pode ser reduzida para uma qualidade inferior caso seja necessário e isenta da sobreposição de informação que pode ser visualizada simultaneamente no monitor TFT da câmara.

Controlos personalizados convenientes:
 a operação de visualização em direto é melhorada graças a controlos personalizados convenientes. Em vez de rodar o disco de controlo, a abertura motorizada permite um controlo da abertura mais suave através de botões designados na parte frontal da câmara. A marcação de índice permite marcar imagens importantes no espaço temporal durante a gravação de vídeo, o que torna fácil a localização durante a edição.

Novos níveis de velocidade e precisão

No que diz respeito a acertar nos momentos decisivos, a operação automática melhorada da D4 oferece aos fotógrafos uma nítida vantagem.
Reconhecimento de cenas avançado com sensor RGB de 91.000 pixéis. O sistema avançado de reconhecimento de cenas revolucionário da Nikon incorpora agora um sensor RGB de 91.000 pixéis de conceção nova que analisa meticulosamente cada cena para uma precisão espantosa.
O seguimento de temas em 3D foi particularmente melhorado durante o disparo e seguimento de temas mais pequenos. Os rostos humanos são detetados com uma exatidão espantosa até quando trabalhar apenas com o visor ótico. Este nível de análise de cenas pormenorizado também é utilizado para suportar uma focagem e uma exposição automática mais exata, mesmo nas mais difíceis condições de iluminação.

Módulo de sensor AF Multi-CAM3500FX avançado:
 O sistema AF Multi-CAM 3500FX AF altamente aclamado da Nikon – com definições de cobertura de 9 pontos, 21 pontos e 51 pontos configuráveis ou individualmente selecionáveis – foi reconcebido para uma deteção de temas mais rápida.
O módulo e os algoritmos do sensor de focagem automática melhoram as capacidades de sensibilidade de aquisição de luz reduzida até -2 EV (ISO 100, 20 °C/68 °F). Todos os 51 sensores AF, dos quais 15 são sensores de tipo cruzado, respondem plenamente com qualquer objetiva NIKKOR AF de f/5.6 e, pela primeira vez, este desempenho espetacular não termina nas aberturas f/5.6.

Sensores AF poderosos compatíveis até f/8:
 a D4 mantém o poder dos 11 sensores AF, mesmo que o valor da abertura aberta combinado seja f/8. Uma grande vantagem para fotografar eventos desportivos e vida selvagem, esta proporciona um novo nível de potencial de deteção ao combinar, por exemplo, uma objetiva NIKKOR AF de f/4 de 600 mm com um teleconversor NIKKOR 2.0x. Se o valor da abertura combinada estiver entre f/5.6 e f/8, tem ainda disponível o poder de quinze sensores AF centrais, dos quais nove são de tipo cruzado.
Nikon D4 Top 450x372 A Nikon D4   Concebida para expandir os limites

A velocidade da D4 difunde-se pelo seu fluxo de trabalho completo.
Obturador composto por fibra de carbono/Kevlar desenvolvido recentemente: o novo e altamente resistente obturador oferece um valor de ciclos standard de 400.000 disparos, com uma velocidade de obturador máxima de 1/8000 a 30s e uma sincronização do flash de até 1/250 segundos. Um monitor do obturador de diagnóstico automático inteligente e uma unidade de acionamento para reduzir a exigência de alimentação quando o obturador está levantado por períodos prolongados durante filmagens.
Resposta rápida: o arranque demora cerca de 0,12 segundos, o intervalo do tempo de libertação é minimizado até cerca de 0,042 segundos (equivalente à da D3S), com uma capacidade de cerca de 11 fps no formato FX e em todos os modos de recorte.
Suportes de armazenamento: a D4 oferece duas ranhuras para cartões. Uma para cartões CF (UDMA 7) de velocidade rápida e uma para cartões XQD de elevada capacidade e velocidade.

Conetividade:
 um sistema de controlo e comunicação de dados poderoso torna as transferências de ficheiros em LAN com fios e sem fios mais rápidas e mais fáceis que nunca. Suporte de LAN sem fios disponível através do transmissor sem fios WT-5 de conceção recente, o qual inclui modos de ligação HTTP e FTP e permite também o disparo simultâneo de várias câmaras equipadas com WT-5. Pela primeira vez, uma ligação LAN com fios é integrada no corpo da câmara.

Sempre à altura da tarefa

Cada milésimo de segundo pode contar, e a operação melhorada da D4 ajuda os fotógrafos a responder rapidamente a situações em constante evolução.
Controlo horizontal e vertical intuitivo: cada orientação tem controlos com uma disposição idêntica, colocados de forma conveniente de modo a que a câmara possa rapidamente tornar-se uma extensão da sua mão, quer esteja a fotografar com orientação horizontal ou vertical.
AF simplificada e seleção de modo de área de AF: agora possível sem retirar os olhos do visor.
Precisão de 8 cm (3,2 pol.), monitor LCD com ângulo de visualização amplo com cerca de 921.000 pontoscom controlo automático de brilho do monitor. O monitor produz uma reprodução de imagem nítida e brilhante com uma capacidade de reprodução das cores muito mais ampla. O brilho do LCD é ajustado automaticamente de acordo com o ambiente de visualização e as imagens podem ser ampliadas até 46x durante a reprodução, o que pode ser uma grande ajuda para confirmação de focagem localizada.
Visor ótico de prisma de vidro: oferece uma cobertura de enquadramento de aproximadamente 100% e ampliação de 0,7x (objetiva de 50 mm f/1.4 em infinito, -1,0 m-1). A conceção do ponto de visão do olho elevado dos visores da Nikon é famosa por minimizar a fadiga visual ao utilizar a câmara durante longos períodos de tempo.
Horizonte virtual eletrónico de eixo duplo: oferece confirmação exata de nível de disparo ao permitir que verifique o monitor LCD, ou o visor, relativamente à posição da câmara em relação ao plano horizontal e à sua oscilação (rotação para a frente ou para trás).
Acesso direto aos controlos de imagem: através de um botão dedicado novo, em vez de através do menu. Os controlos de imagem permitem-lhe personalizar o visual das suas imagens fixas e vídeos através de parâmetros de sintonização fina como, por exemplo, nitidez, saturação e matiz.
1 Com base nas normas CIPA
2 Quando utilizado em conjunto com baterias diferentes da EN-EL15

Controlo total sobre o fluxo de trabalho

A D4 foi concebida para velocidade, mas não só para velocidade. A versatilidade e prontidão vão de mãos dadas com opções de controlo que conseguem proporcionar uma verdadeira vantagem quando o tempo é um imperativo.
Filmagem a intervalos: a D4 alarga a função de fotografia a intervalos popular através do armazenamento de imagens como um ficheiro de vídeo na câmara. Com velocidades de reprodução de 24 a 36.000 vezes mais rápidas que o normal.

HDR (gama dinâmica elevada):
 capta uma imagem em exposição excessiva e uma imagem em exposição insuficiente num único disparo do obturador. O intervalo pode ser ampliado em até 3 EV para visuais diferentes, plenos de saturação e gradação tonal. A suavidade das extremidades onde as duas exposições se encontram pode ser ajustada para um visual mais natural.
Controlo de temperatura de cor refinado: permite o controlo exato sobre o equilíbrio de brancos. O matiz do monitor de visualização direta e o equilíbrio de brancos da imagem resultante pode ser ajustado de modo a que os dois estejam alinhados. A temperatura de cor pode ser definida manualmente em intervalos de 10 Kelvin ou em unidades mired.

Quatro opções de área de imagem:
 pode escolher entre uma variedade de modos de recorte de imagem, todos eles visualmente ocultos no visor. 5:4 (30,0 x 24,0 mm), 1.2x (30,0 x 19,9 mm) e formato DX (23,4 x 15,6 mm).

Edição na câmara:
 as imagens e os filmes captados podem ser alterados e editados na câmara e de forma imediata se assim pretendido. Os menus de retoque incluem um conjunto de funcionalidades úteis como, por exemplo, processamento NEF (RAW), redimensionamento, controlo de distorção e perspetiva para referir apenas alguns. Assim como a capacidade de designar o ponto de início e de fim de todos os clipes de vídeo de uma só vez, para os poder guardar de forma mais eficiente.
Assistam ao vídeo:


Samsung NX1000


Uma câmera mirrorless, com lentes 20-50 mm, 20,3 megapixels de resolução e custando menos de US$ 700 (R$ 1.400, em conversão direta)? Sim, isso é possível. A Samsung, enfim, disponibilizou a NX1000 para compra em seu site oficial. Classificada pela companhia como “câmera completa com qualidade de imagem profissional”, ela tem Wi-Fi para fazer com que os usuários, além de clicarem ótimas fotos, possam compartilhá-las imediatamente com seus contatos.

NX1000, da Samsung, é boa, bonita e barata (Foto: Divulgação)
Disponível em preto, branco e rosa, o aparelho NX1000 é a câmera da linha NX Smart mais barata de todas. De acordo com o vice-presidente sênior da divisão de entretenimento móvel da Samsung Electronics, Reid Sullivan, o gadget é um modelo único e uma ótima opção para as pessoas que não são profissionais em fotografia, mas adoram dar seus cliques e querem a melhor qualidade de imagem possível sem pagar muito por isso. “Com esta série NX, a nossa linha de câmeras Smart está completa. Estamos ansiosos para inspirar uma geração de entusiastas da fotografia”, afirmou.
As especificações técnicas do modelo são bem interessantes: monitor de 3 polegadas LCD, captura de vídeo em 1080p, sensor CMOS de 20,3 megapixels, além de velocidade do obturador até de 1/4.000 segundo. Além das opções de compartilhamento instantâneo via Wi-Fi em sites como Facebook, Picasa, Photobucket e YouTube e conectividade com o serviço de armazenamento na nuvem Microsoft Sky Drive.
Assistam o vídeo, vale a pena:


domingo, 13 de janeiro de 2013

O que falta para uma câmera atingir a precisão do olho humano?








Muitos mamíferos levam vários dias até que consigam enxergar o mundo exterior, pois é difícil adaptar os olhos à luminosidade após longos períodos de incubação no ventre materno. Nós não somos diferentes, abrir os olhos não é a primeira ação que realizamos ao nascer. Mas depois que eles são abertos pela primeira vez, passamos toda a vida descobrindo novas formas e cores.
A visão nos permite experiências e sensações incríveis. E é por isso que surgiram as câmeras fotográficas, porque as pessoas queriam compartilhar experiências com outras, fosse um jantar, uma reunião de família ou um casamento. O mesmo que ocorreu com as pinturas, que surgiram para eternizar momentos, em tempos que a fotografia não existia nem em sonhos.
Com o passar do tempo, as câmeras fotográficas evoluíram e, a cada nova geração, os aparelhos conseguem resultados mais parecidos com o que enxergamos realmente. Mas será que algum dia as câmeras poderão capturar imagens tão perfeitas quanto as que enxergamos a olho nu? Afinal, o que falta para que as câmeras fiquem tão boas quanto os olhos?

De ponta-cabeça


Você sabia que as imagens chegam de cabeça para baixo na sua retina? Isso acontece porque a luz é invertida nas lentes dos seus olhos. Para que ninguém se perca, as imagens passam pelo nervo ótico e são invertidas novamente, já no cérebro. Com as câmeras o mesmo processo é realizado, mas a inversão é feita de dois modos distintos.
Formação invertida das imagens
Fonte da imagem: Erin Silversmith

O primeiro deles é realizado antes de as fotos serem batidas. Como você pode observar no infográfico, existe um espelho retrátil na frente do sensor de imagens. A luz passa pelas lentes e chega até este espelho, onde é refletida para um prisma e é mostrada da maneira correta no visor da câmera.
Quando o fotógrafo aciona o disparador, este espelho é levantado e a luz – que não sofre mais desvios – é direcionada para o sensor ou filme. No sensor, ela chega de cabeça para baixo, então um chip conversor realiza a inversão e no visor LCD, ou no computador, a fotografia estará da maneira correta.

Quantos megapixels você enxerga?


Quando as câmeras digitais chegaram ao mercado, modelos com 2 ou 3 megapixels de resolução eram mais do que suficientes para os consumidores, pois ainda não eram compreendidos os outros fatores necessários para a captura de imagens com qualidade. Megapixels são referentes apenas ao tamanho das imagens geradas.
Hoje já existem câmeras com cerca de 12 megapixels de resolução máxima. Isso representa imagens com 4200 x 2690 pixels, maiores do que os padrões Full HD para vídeos. Agora imagine quantas fotografias você conseguiria enxergar de uma só vez, caso colocasse várias em uma parede gigantesca.

Poucos megapixels representam imagens quadriculadas

Você sabe quantos megapixels consegue enxergar? Nas câmeras digitais existem os photosites, cada um deles responsável por um ponto das imagens (pixel). Nos olhos o photosite é substituído por cones e bastonetes, sendo que possuímos cerca de 576 milhões deles em nossos olhos. Ou seja, são 576 milhões de pontos luminosos por vez, ou 576 megapixels.
Mas a visão humana é ainda mais avançada, pois além da captura superior, também possuímos um sistema interno de interpolação das imagens. Interpolação é um processo utilizado por programas de edição de imagens para aumentar artificialmente a resolução das imagens capturadas.
Com a interpolação sendo feita pelas próprias células oculares, a visão humana amplia os 576 megapixels para deixar as imagens captadas com ainda mais qualidade. Vale dizer que estas resoluções não são influenciadas por miopia, hipermetropia ou astigmatismo, estas condições visuais são referentes ao foco, não às dimensões das imagens.

“Abre o olho, menino! Já é meio-dia!”


Na próxima vez em que sua mãe disser isso para você, não reclame, apenas diga que isso torna tudo ainda mais difícil. Logicamente você precisa de uma explicação para isso, e nós a temos: sempre que mudamos de ambiente, sofremos com a mudança no nível da luminosidade disponível nos dois locais.
Para que nossos olhos não sejam castigados, existe a pupila, que controla quanta luz passará pela íris e chegará à retina. Em ambientes escuros, a pupila é dilatada e mais luz é percebida, o que facilita que enxerguemos, mesmo sem a utilização de luzes artificiais. Quando acontece o contrário, as pupilas são contraídas e menos luz chega à retina, normalizando a luminosidade percebida.

Aberturas de diafragma

Nos filmes e sensores fotográficos, essa capacidade de adaptação a alterações na luminosidade é realizada pelo diafragma, um conjunto de lâminas que podem abrir ou fechar, de acordo com a quantidade de luz que os fotógrafos desejam capturar em suas câmeras.
Quando estiver aberto, o diafragma capta mais luz, do mesmo modo que as pupilas quando dilatadas. Fechado, menos luz chega ao sensor, evitando que a fotografia saia superexposta ou que o filme utilizado seja queimado (o que também poderia acontecer com a retina, caso a pupila não impedisse a entrada de luz).

O ISO dos olhos


A capacidade de captar luz em um filme ou sensor é medida pelo ISO referente a ele. Isso também é relacionado à velocidade da captação. Quanto maior o ISO, maior sua sensibilidade e por isso é necessário menos tempo de exposição para que as imagens fiquem mais bem iluminadas.
Uma pesquisa realizada por Haje Jan Kamps (fotógrafo e jornalista) aponta para números concretos da sensibilidade ocular. Ele afirma que o olho humano trabalha com ISO máximo e mínimo, sendo que este último equivale a um filme ISO 25 e é utilizado em dias bastante claros e ensolarados.

Diferenças no ISO

Mas o que realmente surpreende é o ISO máximo, referente às captações de luz em 
ambientes muito escuros. Imagine-se em um ambiente com pouca luz, somente a luz da lua. Neste local, você pode enxergar razoavelmente bem e guiar-se sem problemas, mas caso tire uma fotografia, dificilmente algo será identificado posteriormente. Mesmo com flash, é possível que a imagem saia granulada.
Isso acontece porque a sensibilidade ISO dos olhos é muito superior à sensibilidade dos sensores. Kamps afirma que o olho humano é 600 vezes mais sensível do que as câmeras mais modernas, ou seja, se comparado aos tradicionais ISO 100 de alguns filmes, nossa sensibilidade seria similar a ISO 60.000. Apesar deste número altíssimo, só percebemos as diferenças até o ISO 800.

Focar e desfocar


Você se lembra dos clipes da banda ABBA? Em vários deles, as duas vocalistas ficavam em planos diferentes e as câmeras criavam efeitos de focalização bastante inovadores para a época. Quando a cantora da frente estava bastante nítida, a do fundo era desfocada, logo depois o processo era invertido.

Profundidade de campo

Utilizando dois objetos e seus olhos você pode criar o mesmo efeito. Deixe um deles perto dos seus olhos e o outro mais longe. Sempre que você focalizar em um deles, o outro será desfocado. Isso acontece porque, assim como as câmeras, seus olhos também possuem distância focal.
A diferença é que, enquanto as câmeras precisam de ajustes nas lentes (sabe quando os fotógrafos ficam girando as lentes? É isso!), os olhos fazem todos os ajustes automaticamente. O processo é tão veloz que nem chegamos a perceber.

Fotografia Macro


Se você tem miopia, as imagens são formadas antes de chegar à sua retina. Isso faz com que os objetos que estão longe fiquem desfocados e os que estão mais próximos continuem nítidos. Conhece algo assim na fotografia? Acertou quem se lembrou das fotos em Macro, pois elas são capturadas em um processo bastante similar.
Neste tipo de fotografia, as lentes são modificadas para que a distância focal seja muito curta. Assim, apenas o que está próximo às lentes é enviado ao sensor da maneira correta. Os elementos mais distantes são desfocados, como se o fotógrafo pudesse aplicar o desfoque gaussiano em tempo real nas imagens capturadas.

Fotografia Macro
Fonte das imagens: Ana Nemes

Mas há outro elemento que também é essencial para estes momentos: a profundidade de campo. Referente à abertura do diafragma, a profundidade de campo também pode ser identificada nos olhos humanos, sendo relacionada à íris.
Quando o diafragma é aberto, a profundidade do campo diminui. Então, somente o que está próximo às lentes é capturado com foco otimizado (Macrofotografia). Já quando o diafragma é fechado, a profundidade de campo é aumentada e as câmeras capturam distâncias mais longas com a mesma focalização.

Você também pode fazer isso


Você pode fazer uma experiência aí mesmo na sua casa. Deixando um objeto próximo a seus olhos, você pode perceber que a focalização deste objeto resulta no desfoque de todos os outros elementos que estiverem no mesmo cômodo. Para que o que está próximo possa ser visto com mais nitidez, a sua pupila é dilatada, assim como acontece com o diafragma das câmeras.

É possível controlar sua visão

Agora deixe este objeto de lado e olhe para fora por sua janela. Busque um carro estacionado há vários metros e veja como o foco nele não é dos melhores. Com uma câmera, seria preciso fechar o diafragma para focalizá-lo, então para realizar algo similar com os olhos, você pode contrair os olhos. Deste modo a profundidade de campo é aumentada e os objetos mais longínquos podem ser vistos com mais clareza.

Distância mínima focal


Tirar fotos muito próximas não é algo possível (mesmo com as melhores lentes Macro), pois existe uma distância mínima compreendida pelas lentes, da mesma maneira que acontece com os olhos. Se não concorda com isso, coloque um papel com texto muito próximo a seu rosto.
Só será possível ler o texto quando o papel estiver a uma certa distância, conhecida como (a recém-citada) distância mínima focal. À medida que envelhecemos, o cristalino do olho (uma das lentes internas) começa a perder a elasticidade e a distância mínima focal aumenta. É por isso que algumas pessoas idosas precisam afastar muito os textos para que consigam ler.
O segredo está nas lentes
Existe uma forma de tirar fotografias aumentando a profundidade de campo e criando uma distância focal que não existe. Para isso é necessário usar uma lente grande angular, que aumenta o ângulo alcance da câmera e permite a captação de imagens maiores em espaços pequenos sem distorcê-las.

Em que a câmera é superior?


Até agora nós vimos uma série de pontos positivos que os olhos apresentam e que as câmeras ainda não conseguem imitar totalmente. Mas será que não há nenhum ponto em que os aparelhos superam os globos oculares? Na verdade existem alguns, mas o cérebro é um processador muito superior a qualquer outro, por isso não chegamos a percebê-los.
É o caso do ponto cego ocular. Há locais das imagens que nossos olhos não conseguem captar, pois são formados em um local onde não existem células receptoras de luz, exatamente onde o nervo ótico encontra a retina. Como dissemos, o cérebro possui uma capacidade de processamento muito grande, isso resulta no preenchimento do ponto cego em tempo real.
As câmeras não contam com um processador tão bom, mas também não precisam nesse caso. Como o sensor de imagens é um item único, as capturas são únicas, não resultando em pontos que não podem ser armazenados nas fotografias.

Quanto mais claro, menor deve ser o ISO.

Outro ponto importante é a questão do armazenamento. Por mais que algumas pessoas consigam guardar muitas lembranças visuais em suas memórias, as fotografias superam o ser humano nesse ponto. Além da possibilidade de mostrar locais e experiências para os amigos, existe a questão da recordação tangível.
Quando visitamos alguma nova cidade, muito do que nos lembramos dos locais são mistos de memória real com imaginação. As fotografias são (salvo casos em que existe edição e montagem) relatos fiéis do que aconteceu em determinado momento. Em um resumo, enquanto as câmeras tiram foto, os olhos apenas transmitem vídeo por streaming para o cérebro (e pontos importantes ficam armazenados em cache).
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Como vimos, ainda há muito para ser melhorado nas câmeras, até que elas fiquem tão poderosas quanto o olho humano. A capacidade e velocidade do olho em adaptar-se a novos ambientes (em questões de luminosidade) é muito superior aos mesmos atributos relacionados aos eletrônicos.
Pronto para fotografar?

Quanto à sensibilidade de luz, também está bastante certo que o ISO dos olhos é maior. Os sensores e filmes precisam ser melhorados para chegarem mais perto do olho humano, mas é difícil que seja possível encontrar maneiras de simular a visão humana com perfeição. Pelo menos em um futuro próximo.
Também é preciso lembrar que o olho humano enxerga imagens em três dimensões, algo que ainda é muito primitivo nas câmeras fotográficas. E você, acha que as câmeras poderão se equiparar aos olhos algum dia?